terça-feira, 6 de julho de 2010

Você sabia que o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de trabalhadores estressados?


Em 2007 o ISMA - International Stress Management Association - realizou uma pesquisa e descobriu que 70% dos trabalhadores brasileiros vivem estressados. Nosso país ficou em segundo lugar no pódio entre os países mais estressados do mundo. Perdemos apenas para o Japão, onde o índice de trabalhadores estressados chega aos surpreendentes 85%.

Ainda de acordo com a pesquisa, as profissões onde constatou-se o maior número de indivíduos com estresse foram:

1º lugar: profissionais de segurança pública;

2º lugar: controlodores de vôo;

3º lugar: profissionais da área de sáude.

Ainda segundo a pesquisa, cerca de 30% desses trabalhadores estão num grau de exaustão total ou em estado de depreção. Esse nível de estresse é conhecido como Burnout.


Os sintomas do estresse no trabalho são:

insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbios de memória, emagrecimento (ou ganho de peso excessivo), suor, perda de apetite, sensação de que está sendo observado ou perseguido no local de trabalho e, por vezes, o desenvolvimento do quadro mais grave do estresse, o chamado "síndrome do pânico".

As empresas brasileiras gastam cerca de 300 bilhões de reais (ao ano) com despesas provenientes do estresse ocupacional. Queda na produtividade, pagamentos de horas-extras , desperdício de material de trabalho e custos elevados com assistência médica, são alguns dos ítens que pesam no orçamento das empresas quando existem funcionários estressados.

Em nosso país, os principais fatores que contribuem para a demanda excessiva de agentes causadores do estresse no trabalho são: redução de mão-de-obra sem redução da quantidade de trabalho; inflação; custo de vida; incertezas no painel econômico nacional; concorrência de empresas com maior tecnologia ou menor preço. Tudo isso significa responsabilidades e atribuições excessivas, além da falta de apoio.

Para tentar resolver os problemas causados pelo estresse, algumas empresas já estão investindo em programas de relaxamento, de ginástica, recreação e apoio psicológico para os seus funcionários. Soluções que custam bem mais barato que perder a produtividade. Agumas empresas já investem em espaços onde os funcionários podem dormir nas horas vagas. Essas empresas comprovaram que uma boa e rápida soneca é capaz de devolver seus profissionais renovados para o trabalho. Antes, o trabalhador ficava cansado e não produzia mais. Após a soneca é possível ganhar algumas horas de produção. Bom para o funcionário, excelente para a empresa!

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